O governo de Donald Trump, em sua segunda presidência, voltou a adotar medidas duras contra imigrantes nos Estados Unidos. Desde o início do ano, a Imigração (ICE) tem ampliado o escopo de suas operações, incluindo batidas e detenções em locais que antes eram considerados “zonas seguras”, como escolas, hospitais e até igrejas.
Segundo dados oficiais, mais de 32 mil pessoas foram detidas entre janeiro e março de 2025, incluindo milhares de indivíduos que possuem processos migratórios em andamento ou status temporário legal. Isso gerou críticas de diversas organizações de direitos civis, que apontam para abuso de autoridade e criação de um ambiente de medo e insegurança para famílias imigrantes.
Além disso, o governo anunciou a expansão dos centros de detenção, com o objetivo declarado de realizar até 1 milhão de deportações até o fim do ano. O plano envolve a participação de agentes de outras agências federais e estaduais, aumentando a presença da fiscalização nas ruas, estradas e locais de trabalho.
Essa escalada na repressão preocupa especialmente os brasileiros sem status definido, que já representam uma das maiores comunidades de imigrantes em situação irregular nos EUA. Muitos evitam sair de casa, dirigir, ou até frequentar espaços públicos com medo de serem abordados.
As comunidades organizadas estão promovendo campanhas de conscientização sobre direitos em caso de abordagem pela imigração, além de incentivar que os imigrantes tenham seus documentos em ordem, carreguem um “plano de emergência” e saibam como agir diante de uma possível detenção.
📌 Dica do Brazucada:
Se você é imigrante nos EUA, tenha sempre um plano B. Guarde os contatos de um advogado de imigração de confiança, mantenha seus documentos organizados e, se possível, informe alguém de sua confiança sobre sua rotina diária.
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